domingo, 3 de agosto de 2014

"Expliquei que somos corpos singulares. Que o mundo que o alegra não me alegra necessariamente. Que a alegria implica composição entre os corpos.
(...)
Se não há gabarito para todos, também não há uma solução existencial para nós, válida para toda nossa trajetória. Porque o que nos alegra hoje, pode não nos alegrar amanhã. E a vida boa deste instante, poderá converter-se em puro tédio logo em seguida. Porque sempre seremos outro em relação ao que já fomos.
(...)
Seu valor depende do encontro. Do afeto. Da alegria ou da tristeza que ensejar. Sempre inédita, irrepetível, virginal.
(...)
Uma centelha de vida imprevisível. Que escapa a qualquer fórmula."


Clóvis De Barros Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário