terça-feira, 9 de agosto de 2016

Ainda jogado no sofá, abriu os olhos com dificuldade. Não conseguia lidar com a claridade. O sol estava a pino e já deviam ser 11h, pensou. Desperto, dirigiu-se até a janela ainda incomodado com a luz e estranhou o silêncio. Estava ligeiramente confuso; olhou para fora e notou que não havia movimento. Virou o rosto para o relógio, eram 6h42 de um domingo intrigante. Apertava os olhos e não conseguia compreender; tinha se passado tanto tempo... Mas era cedo ainda; ainda era domingo. Então a festa não fora tão longa e já não tinha mais ares de novidade nem de animação. Reconheceu e decidiu considerar o sincero domingo. Trocou de roupa, vestiu a alma, mudou o penteado, tirou a máscara e saiu. Trocou o provisório, o ensaiado e o delírio pelo domingo. Por aquele honesto e desajeitado domingo...

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