domingo, 12 de fevereiro de 2012

Porque a vida é impermanência

A vida é movimento, é energia, é barulho, é vibração. É um eterno-enquanto-dure desconstruir e reconstruir, fazer, modelar, lapidar, aperfeiçoar, refazer, melhorar, difundir, progredir. A vida não é estagnação, não é fim, não é comodismo, não é conformismo. Não é letargia, não é inércia, não é paralisia, não é indisposição.Não é o último suspiro, não é o "ficar à mercê", não é o esperar; embora havemos de respeitar suas pausas...

Do contrário, a vida é feita de recomeços, de átomos em constante ebulição, de intermináveis desorganições, desconstruções e ruídos - é deles que são feitas as reconstruções, as inovações e o evoluir-se, mesmo que sejam penosas as desordens. A vida não é linha reta, não é covardia paralisante, não é tela de cinema. Ela é curva, é coragem apesar do medo, é buscar equilíbrio em meio ao caos e, mesmo assim, procurar lidar da melhor forma com o tumulto criativo. Não é remar contra a maré, muito menos deixar-se levar pelas ondas; mas buscar usar a força das águas e aproveitar o impulso.


Porque a vida é impermanência, é delusão, é incerteza, é transbordar-se. É o novo por excelência, o vento das mudanças e as infinitas possibilidades.

Bem-vinda, novidade!
2012 começou - e antes do carnval. 

"A vida termina onde começa a sua zona de conforto"