domingo, 24 de junho de 2012

Aqueles braços

Eram perfeitos para me proteger. Chamaram tanto a minha atenção que não me lembro das ranhuras do rosto nem da camisa - como eu não me lembrava da camisa? Não me lembrava da sua camisa ou camiseta, muito menos do peito, área que costumeiramente atrairia meu olhar e sentidos. Só lembro dos seus braços - e pouco me lembro da parte em que se delineavam os belos músculos. O que admirei fora a "seção" que sustentava o relógio e os pelos claros.

Aqueles braços estavam prontos a puxar-me leve e bruscamente para perto, a transmitir-me a energia masculina da qual precisava. Eram os braços que evitariam minha queda e que me suspenderiam no ar; os braços me envolviam e os quais estaria sempre pronta a acariciar. Ah, aqueles braços! Esqueci de uma meia dúzia de palavras que possam ter me desagradado, mas não esqueço daqueles braços...


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