Decidiria que honraria sua escolha. Não daria mais espaço àquela enxerida. Sabia o que queria. Retomou a rotina, a leitura, o hábito de tomar café com leite, de comer sonho e de pensar que não há mal na vida ser sempre a mesma; mesmo que assim não sentisse. Retomou o apreço pela mesmice, pelo fato consumado, pelo inquestionável. Mas não durou muito: antes do final da semana, sentiu a agulhada de novo. Debaixo d'água, entregue ao relaxamento do banho, sentiu que ela se aproximava. E que não consegueria detê-la. Era fatal. Sim, sabia que sua arrebatadora chegada - e permanência - seria fatal para alguém. A dúvida tornara-se sua mais fiel companheira...
domingo, 13 de maio de 2012
A companheira - parte II
Decidiria que honraria sua escolha. Não daria mais espaço àquela enxerida. Sabia o que queria. Retomou a rotina, a leitura, o hábito de tomar café com leite, de comer sonho e de pensar que não há mal na vida ser sempre a mesma; mesmo que assim não sentisse. Retomou o apreço pela mesmice, pelo fato consumado, pelo inquestionável. Mas não durou muito: antes do final da semana, sentiu a agulhada de novo. Debaixo d'água, entregue ao relaxamento do banho, sentiu que ela se aproximava. E que não consegueria detê-la. Era fatal. Sim, sabia que sua arrebatadora chegada - e permanência - seria fatal para alguém. A dúvida tornara-se sua mais fiel companheira...
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