domingo, 4 de dezembro de 2011

Máscara de ferro e luva de pelica

Para quem usa máscara de ferro, um tapa na cara com luva de pelica arde como queimar o dedo com ferro de passar: dói, dói, dói e demora a cessar. Mesmo que o machucado seja superficial.

Sempre me perguntei porque aqueles que parecem mais altivos são, muitas vezes, os que sustentam castelos de areia.  Aquelas pessoas que fazem questão de intimidar, o fazem por medo; sim, é um fato. Não o fazem por poder, por capacidade. Os mais seguros de si são os que sabem que podem baixar a guarda, pois nada têm a temer. Permanece com o dedo em riste, com a arma em punho, com a flecha apontada quem carece de recursos e temem que algum "lobo" sopre sobre a casinha de sapê. E ataca para evitar ser atacado; fecha-se para nao correr risco. O medo da própria vulnerabilidade acaba por afastar pessoas e situações interessantes; desperdiça uma série de aprendizados e descarta aliados. Ignora o que há de mais humano em si e nos outros. Prende o choro e agua as emoções....




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